O Growth Hacking identifica problemas, testas soluções e mensura o que pode ser feito para criar brechas para engajar mais o consumidor, alavancando cada vez o negócio.
Encontrar oportunidades para diversificar o seu negócio é o desejo de muitos empreendedores. O termo Growth Hacking descreve bem as empresas que precisam focar em uma dor de mercado para conseguirem se desenvolver.
O primeiro passo para utilizar essa estratégia é fazer um mapeamento de todas as áreas da sua empresa e analisar em quais delas você pode implementar ideias cujos resultados sejam coletados no menor tempo possível.
Para quem entende um pouco sobre gerenciamento de projetos, percebe que o Growth Hacking é, simultaneamente, um método e uma cultura. Mas por que dizemos isso?
Porque como método, vemos no Growth Hacking a metodologia Ágil que reúne coleta de ideias, tomada de decisão, planejamento e execução. Como cultura, o monitoramento de projetos é feito utilizando o Scrum ou Kanban.
Mas por enquanto, você só precisa saber que a tática que discutimos hoje significa testar no micro e aplicar no macro, diminuindo os erros e otimizando os acertos com base nos dados e aprendizados obtidos.
Assim, encontrar formas inovadoras para alcançar resultados positivos é trabalho de um hacker. E é uma maneira muito utilizada pelas startups que precisam aumentar rapidamente o fluxo de dinheiro da organização.
Mas como ter um crescimento acelerado em pouco espaço de tempo? Isso é o que chamamos de um Growth Hacking funcionando na prática.
Veja no artigo abaixo tudo que você precisa saber sobre essa importante estratégia de marketing digital.
Tenha uma boa leitura!
1. O que é Growth Hacking?
É um termo desenvolvido por Sean Ellis, fundador da Startups-Marketing, que criou uma maneira para encontrar oportunidades para o sucesso da empresa, com resultados rápidos de crescimento aliados à um baixo custo.
O Growth Hacking serve então como um gatilho para descobrir estratégias, para desenvolver uma nova forma de pensar do marketing digital que promovem esse desenvolvimento acelerado da empresa de maneira mais rápida e com o menor uso possível de recursos. Essa tática baseia-se essencialmente em hipóteses e em experimentos.
2. Quem pode se beneficiar com Growth Hacking?
Primeiramente as startups, que precisam impulsionar suas ideias rapidamente em busca de investimentos que as façam permanecer no mercado.
Na sequência vem o marketing B2B, que prioriza vender para outras empresas. Nesse ponto, o Growth Hacking tem a função de agilizar o processo e fechar grandes negócios através de um funil que foca em gerar leads qualificados através de clientes em potencial através das mais variadas estratégias de marketing digital. O objetivo aqui é aumentar os leads, as vendas e o capital da empresa num curto período de tempo.
Já no marketing B2C, a estratégia funciona para definir o cliente ideal para o negócio funcionar. E dessa forma, o Growth Hacking ajuda os profissionais de conteúdo a aumentarem o fluxo dos negócios através da criação de personas que convertam leads em clientes. Oferecer uma experiência mais completa possível ajuda não só a conseguir novos clientes como manter os antigos.
Uma coisa que devemos ter em mente é que quando se trata especificamente do marketing, além dos profissionais que criam conteúdo qualificado, qualquer especialista nas áreas de SEO, tráfego pago, e-mail marketing, funil de vendas, e etc, pode se utilizar das técnicas de Growth Hacking.
3. Funil do Growth Hacking
Diferentemente do funil de vendas, que compreende em qual momento de compra o consumidor está, o funil do Growth Hacking identifica em quais etapas surgem os problemas mais urgentes e onde você pode começar a aplicar as táticas que geram oportunidades para o seu negócio.
Esse funil possui 5 estágios, que devem ser analisados separadamente e o foco deve ser sempre nos erros e acertos que levam ao crescimento da sua empresa:
3.1. Aquisição: Como os usuários te encontram?
Essa é a etapa do funil em que buscamos os ambientes onde seus potenciais clientes estão e testamos técnicas para despertar o interesse deles por seu produto/serviço.
Os principais canais de aquisição são: propaganda, redes sociais com conteúdos virais, SEO, vendas, parcerias e relações públicas.
As principais métricas que devem ser avaliadas nessa etapa são: número de visitantes na página, números de downloads/cadastros, gastos com propaganda e qual o custo de cada aquisição.
3.2. Ativação: Os usuários têm uma boa primeira experiência?
Assim como tudo na vida, a primeira impressão é a que fica. Portanto, tenha certeza de que sua landing page carrega rapidamente, que ela tenha um design atraente e que o conteúdo em si seja relevante para quem a visita.
O mais importante aqui é medir a quantidade de pessoas que preenchem o formulário entrando em contato com você ou que finalizam uma venda comparado ao número de visitantes que essa página recebe. Será que sua landing page está agradando a maior parte dos usuários que recebe?
3.3 Retenção: Os clientes retornam?
A partir do momento em que o usuário tem contato com seu produto/serviço, ele volta? Ele compra novamente com você ou ele continua consumindo os conteúdos que você produz? Se a resposta for sim, você está indo no caminho certo. Porém, se a resposta for negativa, é melhor voltar para os dois passos anteriores.
Meça quantos dos seus clientes estão ativos mensalmente e crie estratégias de engajamento para que eles não esqueçam de você. Mantenha sempre contato com novos e antigos clientes, mas tendo cuidado para não se tornar uma daquelas empresas impertinentes que lotam os clientes com propagandas.
3.4. Receita: Como você faz dinheiro?
A partir do primeiro contato com você, quantas pessoas tendem a fechar uma venda? Elas compram outros produtos com um ticket/médio mais elevado? Quanto de retorno você tem com seus clientes anualmente? Já parou para pensar e medir todos estes pontos?
Sua empresa tem uma folha de pagamentos, tem muitas vezes aluguel, mercadorias para pagar, contas fixas e o dinheiro precisa entrar para arcar com todos as responsabilidades. Por isso, nesta etapa, o que importa é calcular o quanto de valor você recebe com seus clientes e se isso está dando para manter todas as contas em dia e ainda formar um capital que retornará para a empresa em forma de investimentos.
3.5. Recomendação: Seus clientes falam de você para outras pessoas?
Toda boa experiência que seu cliente tem desde o primeiro contato, passando pelo processo de conhecer a empresa, realizar a venda e acessar o pós-venda precisa estar muito bem alinhado. Quanto melhor for a experiência do seu consumidor tanto online quanto offline, mais ele se sentirá inclinado a falar da sua empresa para outras pessoas.
Bons relacionamentos e boas experiências geram boas avaliações e isso tem um peso muito grande na era digital em que vivemos já que basta um clique para analisarmos a reputação de uma empresa. Foque em prestar um bom serviço, um bom atendimento e em oferecer o melhor produto que puder. Incentive que seus clientes falem bem de você e crie estratégias para estimular que os antigos clientes tragam novos clientes.
Se tudo for executado corretamente, veja seu negócio crescer cada vez mais.
4. Quais são os benefícios do Growth Hacking?
Para obter vantagens ao aplicar o Growth Hacking, independentemente do tamanho da empresa, é importante estar atento ao que o mercado te sinaliza.
Aprimorar constantemente os processos e ter um ótimo relacionamento com o cliente, como já dissemos anteriormente, é fundamental para o negócio.
Abaixo, separamos, portanto, algumas vantagens de aplicar esse método dentro das organizações. Confira:
4.1. Aprimoramento constante que leva à redução de gastos desnecessários
O Growth Hacking exige um acompanhamento periódico, desde a ideia principal até o momento em que essa ideia é testada e começa a gerar resultados dentro da instituição. Lembre-se sempre que tudo deve ser mensurado e revisado para que seu processo melhore cada vez mais e as soluções encontradas possam ser replicadas facilmente.
4.2. Sentimento de pertencimento que envolve todos os membros da empresa
O princípio imprescindível do Growth Hacking é reunir todos os colaboradores da empresa para ter um engajamento constante. Assim, todos se sentirão parceiros dessas ideias que ajudam a fortalecer a empresa. Os colaboradores, de fato, vestirão a camisa da empresa e se esforçarão ao máximo para trazer sempre os melhores resultados.
4.3. Valorização dos clientes que são a razão da existência de qualquer negócio
Parece óbvio pensar no cliente, afinal, as táticas são voltadas principalmente para ele. Por isso, uma boa pesquisa pode ajudar a descobrir qual é a percepção que o seu consumidor tem com relação à sua empresa e com o produto ou com o serviço ofertado, possibilitando um elo com o potencial cliente.
4.4. Amplia os horizontes do seu negócio te levando a inovar sempre
O Growth Hacking iguala as pequenas empresas às médias e às grandes pois pensar fora da caixa é o elemento essencial para ampliar os horizontes do seu negócio seja explorando áreas novas e desconhecidas até então ou dando um novo olhar para o que você já fazia antes. Num mundo cada vez mais globalizado, inovar te coloca sempre num passo a frente do seu concorrente.
4.5. Não implica em custos significativos elevando cada vez mais sua competitividade
Se você tem um orçamento apertado, a criatividade será sua melhor amiga. Usar as mais variadas técnicas que o meio digital permite, tira toda aquela pressão de que parar gerar resultados são necessários grandes investimentos. Hoje em dia existem ferramentas para todos os gostos e todos os bolsos e o que muda é a maneira de utilizá-las. Explore cada ideia que tiver, teste rapidamente, descarte o que não serviu e melhore o que apresentou bons resultados.
5. Como colocar o Growth Hacking na prática?
Entendemos que a ferramenta tenta descobrir novas oportunidades para as empresas, certo? Assim, focar em métricas mensuráveis é uma das principais maneiras de realizar um trabalho com bons resultados.
Confira alguns passos para implementar o Growth Hacking na sua empresa:
5.1. Defina o seu problema principal
Pode parecer óbvio, porém, muitas empresas não conseguem achar o problema final do seu público-alvo e acabam focando num tema genérico e perdendo a chance de se destacar no mercado de trabalho. É importante definir qual o principal problema da empresa junto com a dificuldade do público para conciliar as campanhas.
5.2. Gerar mais ideias
Criar ideias nem sempre é um trabalho fácil para as empresas. Por isso, reunir a equipe é fundamental para estar sintonizado com os princípios dos seus colaboradores.
5.3. Melhore o processo da sua empresa
Moldar e ter uma periodicidade de reuniões é importante para que todas as ideias estejam alinhadas e consigam desenvolver o Growth Hacking corretamente.
5.4. Realize testes
O empresário só conseguirá analisar as propostas quando realizar testes, a fim de tirar uma conclusão que ajude a ter novas ideias para o seu negócio. Depois disso, é importante preparar o terreno para implementar suas decisões.
5.5. Replique seus resultados
Acompanhe seus resultados para substituir o que não dá certo, otimizar o que está funcionando e cada vez mais testar e criar novas estratégias, voltando ao começo do ciclo.
6. Conclusão
O Growth Hacking identifica problemas, testa soluções e mensura o que pode ser feito para criar brechas para engajar mais o consumidor, alavancando cada vez o negócio.
Por mais que falemos do funil do Growth Hacking, as etapas não são fechadas. É possível avaliar qual fase precisa de mais ajustes primeiro. Lembrando que o importante é agir.
Caso queira avaliar todas as outras oportunidades que sua empresa pode ter, deixe um contato abaixo e descubra como a Maui Comunicação pode te ajudar a crescer.